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Ensaio Mecânico

Para realizar um novo projeto, é imprescindível que os engenheiros entendam como os materiais utilizados se comportam quando expostos a situações extremas. Ao projetar uma chave de fenda, por exemplo, é necessário conhecer as propriedades do material utilizado, para que este resista aos esforços sem ser danificado.
O método mais conhecido para se determinar empiricamente as propriedades mecânicas de um material é por meio de ensaios: através de ensaios mecânicos, é possível determinar precisamente o quanto determinado material resiste aos esforços que sua aplicação exige. Outra vantagem é o alto custo benefício que essa prática proporciona- comparado com os resultados produzidos, o investimento necessário para se realizar  um ensaio mecânico é baixo.
Existem vários tipos de ensaios mecânicos, alguns dos principais (que serão explicados em seguida) são de tração, compressão e flexão.

Ensaio de tração

Provavelmente o mais utilizado ensaio dentro da engenharia mecânica, mede a deformação de um corpo de prova quando exposto a forças axiais que apontam ao longo do objeto. A força é aumentada até o momento em que o corpo sofre fratura. São obtidos vários dados, como, por exemplo, a relação entre tensão a que o corpo está submetido e a deformação que este sofre; o limite de ruptura (tensão máxima que um corpo sofre sem romper-se); e a fase plástica (momento a partir do qual o corpo sofre uma deformação irreversível).

Ensaio de compressão

Em alguns casos, a resistência a compressão de uma peça ou suporte pode ser um fator determinante de um projeto. Um ensaio de compressão consiste em comprimir um corpo de prova, a fim de observar a carga máxima suportada por ele.

Ensaio de flexão

É o oposto dos ensaios de tração e de compressão, e tem como objetivo medir a deformação de um corpo de prova quando exposto a forças na direção radial apontando para dentro do objeto. Entre outros itens, mede-se a deformação em função das forças aplicadas e também a força máxima que a que o objeto resiste sem sofrer uma deformação plástica (quando o corpo não retorna à forma original após a diminuição da carga).

Projeto Realizado pela OTMZA:
Ensaio Mecânico de Materiais Compósitos

Com o intuito de definir as propriedades de nove laminações de materiais compósitos, a OTMZA realizou ensaios de tração e flexão sobre estas. O projeto foi feito em parceria com um laboratório da UFRGS, e foram feitos o planejamento, preparação de corpos de prova e realização dos ensaios de acordo com normas internacionais. Assim, ao final do projeto foi entregue ao cliente um relatório que continha dados como  tensões, deformações e módulos de elasticidade calculados durante o projeto.
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conexões em elementos finitos

Otimização de Estruturas

Se você não está inserido na área, dificilmente deve ter escutado falar dos métodos de otimização estrutural. De uma forma geral, essa técnica de otimização de estruturas ou um componente utilizando como resposta, por exemplo, redução de materialaumento de rigidezmudança de forma ou outro critério. Assim, essa técnica une métodos numéricos de análise estrutural com formulações matemáticas visando uma utilização mais racional para o produto, com a finalidade de um uso mais inteligente dos recursos disponíveis, mas também uma  redução dos custos monetários.

Mas quais tipos de otimização de estruturas existem?

Em suma, existem quatro tipos utilizados com mais frequência dentro da engenharia, que variam conforme a finalidade de cada projeto:

Topológica: retira material que não teria função estrutural significativa para a atividade fim do produto.

Topográfica: trabalha na alteração do relevo da peça visando aumentar a rigidez.

De forma: como o próprio nome já diz, promove a melhoria estrutural mudando a forma de regiões previamente especificadas.

De tamanho: altera dimensões já existentes do componente visando um uso mais racional.

Analisando de cima para baixo: otimização estrutural de tamanho, de forma e topológica

Entretanto, a utilização das técnicas listadas acima não está restrita a aplicação de cada uma individualmente. Dessa forma, as mesmas podem trabalhar em conjunto de acordo com o objetivo final.

Software

Atualmente, a engenharia conta com softwares modernos e eficientes de análise e otimização estrutural, cujas funcionalidades, conforme os avanços tecnológicos dos processadores, se tornaram capazes de realizar grandes simulações em tempo reduzido. Os softwares se tornaram visuais e intuitivos, o que auxilia a comunicação entre pessoa e máquina. Entretanto, deve-se ressaltar que ele é feito para engenheiros que possuem embasamento teórico nas áreas estruturais e de otimização. Assim, os resultados retornados pelos softwares, quando analisados por pessoas pouco capacitadas tecnicamente, podem conter não só análises e conclusões que não condizem com a realidade, como também produtos finais que não atendem as expectativas.

Assim, para realizar projetos de otimização estrutural na OTMZA, trabalhamos com o software licenciado HyperWorks da Altair, o mesmo software de simulação usado por empresas como BMW, Airbus, Daimler, Fiat, Scania e Renault.

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Projeto de Componentes

Desenvolvendo uma ideia

Às vezes uma ideia de projeto de componentes vem à cabeça, mas não é bem construída na prática. Isso faz com que um que tem um potencial muito bom de se desenvolver no mercado não tenha sucesso. Aqui temos um passo a passo de como transformar uma ideia de produto crua em uma ideia madura e pronta para ser produzida.

Brainstorming

Nosso primeiro passo consiste-se na busca de um número grande de ideias que proponham soluções viáveis e criativas. Tal técnica é bastante utilizada por empresas de diversos ramos para aumentar a convergência de um problema em uma solução coerente. Na OTMZA, o brainstorming é aberto para todos os membros, os quais ficam cientes das situações de contorno e sugerem ideias. Após esse processo, as ideias passam por um filtro, onde restam apenas as melhores para serem analisadas mais profundamente.

Projeto conceitual

Após o brainstorming, a equipe de consultores já definiu de forma geral como será o projeto, então passa para a fase de executar o projeto conceitual, quando surgem os primeiros esboços em software 3D. Esta fase costuma ser bastante extensa, pois desenha-se toda a base do projeto. No projeto conceitual geralmente não há grande preocupação com dimensionamento estrutural, mas sim com a escolha de todos os componentes bem definida, que virá a ser validada após posteriores estudos.

Componentes de mercado

Para um projeto sair do papel e se tornar real, não basta apenas criar algo que realize de fato sua função, é necessário viabilizar o projeto. Na maioria dos casos, é mais conveniente para o projeto utilizar componentes já existentes no mercado do que projeta-lós para fabricação. Para isso, deve-se fazer um estudo aprofundado de componentes já existentes no mercado, com a finalidade de reduzir custos e tempo.

Desenhos Técnicos

Os desenhos técnicos são imprescindíveis para fabricação de um produto: é por meio dele que os desenvolvedores se comunicam com os fabricantes. Em muitos casos, a produção de um item passa por diversos países; em todos esses locais, o entendimento dos desenhos precisa ser o mesmo, para garantir isso, usam-se normas em que linhas e símbolos tem um significado universal.

Projeto de Componentes de Matriz para Injeção de Polímero Realizado pela OTMZA

Atendendo a demanda de um empreendedor, que buscava desenvolver um novo modelo de abraçadeira para tubos, a OTMZA realizou o projeto de uma matriz para injeção de polímero. O projeto foi realizado em software CAD 3D e incluiu os desenhos técnicos 2D para a fabricação. Utilizando a seguinte metodologia – brainstorming para o modelo da abraçadeira; projeto conceitual da abraçadeira para protótipo; projeto da matriz e desenhos técnicos – o projeto deixou o cliente muito mais perto da fabricação do seu novo produto.

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Sistemas de Exaustão

Sistemas de exaustão e insuflamento de ar possuem uma infinidade de aplicações e são absolutamente indispensáveis para solucionar problemas relacionados ao desconforto térmico e qualidade do ar no interior das indústrias. Qualquer processo que gere calor ou particulado exigirá um sistema que realize trocas de ar no ambiente, além de manter os valores de umidade, temperatura e limpeza do ar em níveis adequados para cada aplicação. Assim, define-se como sistema de exaustão de ar, um conjunto de dispositivos cuja função é retirar uma determinada vazão de ar de um ambiente de maneira controlada. Um sistema de insuflamento funciona de maneira análoga, mas aspirando ar exterior para o interior do ambiente. Muitas vezes, dessa forma, as aplicações da indústria exigem que um sistema de insuflamento e outro de exaustão funcionem concomitantemente para melhores resultados.

Etapas para Projeto de Sistemas de Exaustão e Insuflamento

1) Estudo da aplicação
Etapa em que se realiza um estudo detalhado dos requerimentos exigidos pelo sistema final. É necessário que se avalie, para cada tipo de aplicação, os pré-requisitos e limitações aos quais o sistema estará sujeito, tais como: faixa de vazão, temperatura e umidade de trabalho, limitações de custo, manutenção e espaço físico, necessidade de subsistema de filtração, estudo do tipo de particulado, período de trabalho dentre outros fatores. Todos estes fatores, que estão diretamente ligados à aplicação do sistema, devem ser estudados nesta etapa inicial.

2) Projeto conceitual
Definição do conceito para resolução do problema, desenho geral do sistema com o posicionamento geral dos componentes e validação do conceito com o cliente.

3) Dimensionamento
Utilização de modelagem física, softwares de engenharia e outras ferramentas para detalhamento do sistema. São calculados e definidos parâmetros tais como: dimensões das tubulações, geometria das transições e joelhos, geometria das aberturas, número de aberturas e afins. É feito também a seleção de filtros e ventiladores. Todo o dimensionamento do sistema é feito levando-se em consideração as disponibilidades dos fornecedores para posterior facilidade de montagem e instalação.
4) Detalhamento e documentação
Nesta etapa são confeccionados os desenhos técnicos do sistema, além de outros documentos necessários para a caracterização do sistema, como curvas de perda de carga, curvas de potência do sistema, manuais de utilização e manutenção etc.

Redimensionamento de Sistemas de Exaustão e Insuflamento

Para o redimensionamento de sistemas, as etapas são basicamente iguais, com o acréscimo de uma etapa entre 1 e 2 para modelagem do sistema existente. Dessa forma, antes de se realizar um projeto conceitual de modificações, tem-se dados relativos ao sistema existente, possibilitando avaliar os pontos fracos do sistema e consequentemente possibilitar encontrar melhores alternativas de modificações.

Projeto Realizado pela OTMZA: diagnóstico e redimensionamento de sistema de ventilação industrial

Primeiramente, a equipe da OTMZA realizou uma análise completa do sistema de ventilação do pavilhão da tecelagem da empresa. Nesta oportunidade foi realizado um mapeamento de vazões de todo o sistema, em que se verificaram inconformidades na distribuição da vazão ao longo do pavilhão bem como um número de trocas de ar inferior ao recomendado para a aplicação em questão. Assim, a OTMZA trabalhou no redimensionamento do sistema, desde a seleção dos novos equipamentos para adequação das trocas de ar até o cálculo das tubulações para uniformização das vazões ao longo do sistema.
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Soldagem a Arco Elétrico

O que é soldagem a arco elétrico?

A soldagem, definida como a união de materiais, está presente em diversos setores industriais. Dentre as diversas maneiras de unir materiais, a soldagem ao arco elétrico é largamente utilizada, produzindo uniões de alta resistência em materiais metálicos. Contudo, por possuir diversas variáveis envolvidas (como espessura do metal de base, material do arame, gás de proteção e posição da tocha), a seleção dos parâmetros adequados na soldagem ao arco elétrico é crucial para evitar problemas, como distorção, trincas e respingos. Por isso, baseando-se no conhecimento científico, normas e bibliografia, a OTMZA realiza projetos de padronização dos parâmetros de solda ao arco elétrico, melhorando a qualidade do produto e satisfazendo o cliente.

O arco elétrico ocorre quando há a ruptura dielétrica do ar, formando uma corrente elétrica que causa altas temperaturas. Dessa forma, o metal de adição e o metal base formam os eletrodos responsáveis por criar a diferença de potencial necessária para formar o arco elétrico. Conheça agora alguns dos mais usuais processos de soldagem.

Processo TIG

TIG é o processo de soldagem caracterizado pela utilização de um eletrodo de tungstênio, que não é consumível, para a formação do arco elétrico. O metal de adição pode ser utilizado separadamente. Nesse processo, o eletrodo, o arco e a área em volta da poça de fusão da solda são protegidos por uma atmosfera de gás inerte, frequentemente o argônio. A soldagem TIG é utilizada para soldas de alta responsabilidade. Por isso, é imprescindível a utilização de parâmetros corretos de soldagem, de tal forma que se garanta uma solda da melhor qualidade.

Processo MIG

Na soldagem por processo MIG, há a alimentação de um arame que é usado tanto como eletrodo quanto como metal de adição. Embora esse processo seja de mais fácil manejo do que o processo TIG e de também possuir proteção por gás inerte, ele possui uma maior probabilidade de formar defeitos no cordão de solda e, por isso, há a necessidade de utilizar-se sempre os parâmetros de soldagem corretos. Além disso, a escolha adequada dos parâmetros auxilia no controle dos respingos, muito comuns nesse tipo de solda, evitando o desperdício de material.

Processo MAG

Quando a proteção gasosa constitui-se de um gás ativo, normalmente com porcentagens de CO2,  e há deposição do eletrodo, o processo é denominado MAG. A função desses gases é a proteção da poça de fusão, com objetivo de impedir a penetração de gases atmosféricos na região da solda. Devido às suas semelhanças com o processo MIG, a escolha dos parâmetros corretos nesse processo de soldagem é de extrema importância.

Projeto Realizado pela OTMZA: Análise de Processos Existentes de Soldagem

A OTMZA foi solicitada por uma empresa que apresentava processos de soldagem em diferentes situações, com a finalidade de saber se os parâmetros utilizados estavam coerentes e quais seriam os mais eficientes. Assim, baseada em normas e bibliografias, a OTMZA entregou um relatório de análise de cada situação de soldagem com parâmetros mais adequados para cada tipo de material soldado, geometria das peças e outros fatores.

Vibrações

Todo sistema possui ao menos uma frequência natural de vibração. A frequência natural é uma característica do sistema e depende do modo como ele é construído, e é determinada por sua composição e geometria.

Ressonância

Quando este sistema for excitado por uma fonte externa com frequência igual a sua frequência natural, ocorre o fenômeno físico chamado ressonância. A ressonância implica na superposição de ondas, fazendo com que o sistema vibre com amplitudes cada vez maiores. Não podemos falar de ressonância sem lembrar do icônico caso da Ponte de Tacoma.

Ao se projetar uma peça, precisamos saber em que meio ela será utilizada. Caso exista uma fonte de excitação periódica exercendo quaisquer tipos de esforços sobre a peça, é necessário conhecer suas frequência naturais para que não ocorra a ressonância. Mas como isso é feito?

Análise Modal

Um dos métodos utilizados para determinar a frequência natural de sistemas mecânicos é a Análise Modal. Uma das vantagens deste método é que não é necessário o conhecimento do carregamento ou das condições de contorno impostas ao sistema. Basta sabermos sua composição e geometria que é possível determinar a frequência natural, isto é possível pois os únicos parâmetros necessários são massa e rigidez.
Tendo conhecimento desta frequência, é possível compara-la com as fontes de excitação periódica do meio e redimensionar a peça para que sua frequência natural não coincida com a frequência da fonte de excitação.

A Análise Modal faz parte da Análise Estrutural de um sistema, e é indispensável realizar esta analise ao se projetar quaisquer tipo de sistema mecânico.

Projeto Realizado pela OTMZA: Análise de vibrações numa Turbina Tesla

A empresa Prossumir procurou a OTMZA para obter uma análise em uma de suas turbinas. Assim, foram realizados cálculos analíticos a fim de determinar a existência ou não da ressonância por precessão no rotor de uma turbina Tesla de alta rotação. Era conhecido a faixa de rotação onde ocorriam vibrações na estrutura, porém não estava determinado qual o tipo do fenômeno que as causavam. Após a análise, foi concluído que o fenômeno vibratório observado no rotor não era causado por precessão, mas por outro fenômeno.
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